sexta-feira, 25 de julho de 2014
A guerra sem fim
Infelizmente, testemunhamos com horror novos conflitos no Oriente Médio, na região da Palestina. Que esses povos de diferentes culturas resolvam suas questões sem acabar com a vida das pessoas e que as autoridades externas consigam mediar os desentendimentos, e alcançar a paz definitiva e tão sonhada por todos nós.
Constable, o pintor romântico
Tenho uma grande admiração pela obra do pintor inglês romãntico John Constable (1776-1837). Ele foi um dos artistas pioneiros na percepção e estudo da mudança dos efeitos da luz e condições atmosféricas na arte. Constable, que fez da natureza seu tema principal, dedicou-se à compreensão e desenvolvimento de novos caminhos para descrever a mutação.
Eis algumas de suas obras:
A carroça de feno 1821
The white horse 1819
A Catedral de Salisbury vista dos jardins do bispo 1823
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Adeus, Imperador da Pedra do Reino!
Infelizmente, a Caetana venho ao seu encontro. Como bem dissestes, "A vida é um espetáculo maravilhoso"!
Um bibliófilo imortal
José Mindlin (1914-2010) foi um repórter, advogado, empresário, escritor e bibliófilo brasileiro. Fundador da Metal Leve (vendida para uma empresa alemã) e apaixonado colecionador de livros. Aos 13 anos, José Mindlin entrou num sebo de São Paulo e comprou seu primeiro livro: um exemplar do "Discurso sobre a História Universal", volume datado de 1740 e escrito pelo bispo francês Jacob Bossuet. Aquele título seria a pedra inaugural de um empreendimento extraordinário. Ao completar 95 anos, acumulava um acervo de aproximadamente 40 mil volumes, incluindo obras de literatura brasileira e portuguesa, relatos de viajantes, manuscritos históricos e literários (originais e provas tipográficas), periódicos, livros científicos e didáticos, iconografia e livros de artistas (gravuras). Foi então considerada a maior biblioteca pessoal e também a mais importante do País. Em 2006, foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras.
No mesmo ano, decidiu doar todas as obras brasileiras da vasta coleção pessoal à Universidade de São Paulo (USP). A partir de então, a biblioteca passou a ser chamada "Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin", (Guita era o nome de sua esposa já falecida). A USP digitalizou boa parte do precioso acervo de Mindlin na Internet.
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Nada como um dia depois do outro...
Num mercado de escravos em Campinas, no fim da década de 1830, um molequinho de oito anos estragava a venda de um lote de escravos. Um abastado comprador, recusava-se a fazer lance, por julgar que o pequeno não interessava e até prejudicava o negócio do lote.
Afinal, como o vendedor insistisse muito, ele resolveu fazer algumas perguntas ao garoto, a ver se encontrava nele alguma qualidade recomendável para efetuar a compra:
- Onde nasceste?
- Na Bahia- respondeu timidamente o pretinho, refugiando-se no meio dos seus companheiros de infortúnio.
- Baiano... Nem de graça!- declarou o fazendeiro.
E afastando-se:
- Já não foi por bom que te venderam tão pequeno!
Trinta anos depois, em São Paulo, Luiz Gama (1830-1882)- pois o pequeno não era outro senão o grande advogado, escritor e jornalista, uma das maiores figuras da campanha abolicionista- fez relações de amizade com o tal fazendeiro, que era o conde de Três Rios (1821-1893). E o velho titular que o recusara como escravo, orgulhava-se, então, de tê-lo como um dos seus melhores amigos.
Chico e comentários da Internet
Neste vídeo Chico Buarque fala sobre comentários que leu sobre ele, nas primeiras vezes em que navegou na internet. Realmente, a gente sempre pensa que só vai encontrar elogios...
O imperador e o telefone
"To be or no to be, that's the question" (Ser ou não ser, eis a questão), uma frase mundialmente conhecida, pronunciada por um certo príncipe da Dinamarca, oriunda da imaginação prolixa de Shakespeare. Merecendo até uma modificação de Oswald de Andrade: "Tupi or no Tupi, that's the question" (era uma pretensão do modernista transformar o idioma Tupi em língua nacional, um Policarpo Quaresma da vida). Esta frase também foi pronunciada por um personagem importante de nossa história, em um momento célebre.
Em 1876, ocorreu a Exposição da Filadélfia, em comemoração ao centenário da independência dos Estados Unidos. Dom Pedro II foi até lá, e fez parte da comissão julgadora. Ao passar pelo estande de Graham Bell, o imperador foi convidado pelo inventor (os dois já haviam se conhecido, em Boston, na escola de surdos-mudos de Bell) para fazer o primeiro teste público do aparelho criado por ele-o telefone. Ele pediu ao soberano brasileiro que falasse alguma coisa. Dom Pedro II, em um de seus lampejos de erudição, disse ao telefone: "To be or no to be, that's the question." E ainda acrescentou "Meu Deus, isto fala!"
Dom Pedro II foi um entusiasta do telefone. No mesmo ano (1876), Graham Bell recebeu a patente pela invenção do telefone. E um aparelho telefônico foi instalado no Palácio São Cristóvão, no Rio de Janeiro.
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